"A liberdade é um luxo a que nem todos se podem permitir." (Otto Bismark)

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." (M. Luther King)

"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." (Jiddu Krishnamurti)

"Ninguém está obrigado a cooperar em sua própria perda ou em sua própria escravatura, a Desobediência Civil é um direito imprescindível de todo o cidadão!" (Mahatma Ghandi)

"Alguns homens vêem as coisas como são e dizem "Porquê?". Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo "Porque não?" (George Bernard Shaw)

“Não há covardia mais torpe que a covardia da inteligência, a burrice voluntária, a recusa de juntar os pontos e enxergar o sentido geral dos factos.” [Olavo de Carvalho]

Neste Nosso Portugal©2009

Nota:

Este blog não obedece nem obedecerá a qualquer acordo ortográfico que seja um atentado à identidade do País

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Religião…

Há um assunto que me causa certo incomodo falar - religião. Estamos perto da data da visita do PAPA a Portugal. Bom seria que toda a gente visse este filme, possivelmente ficaria com outra opinião acerca de várias coisas, nomeadamente RELIGIÃO. É ou não, a religião, a historia mais bem contada até aos dias de hoje? (basta verem os primeiros 10 minutos... e quererão ver até ao fim)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Discurso de José Pedro Aguiar-Branco 25 Abril '10



Porque se ri a ala esquerda por este senhor falar em Lenine ou Rosa Luxemburgo???
Deprimente, como podem estar tantos bacocos e tanta estupidez junta...

As minha felicitações pelo belo e incisivo discurso deste senhor, fiquei surpreendido!

domingo, 25 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

EM PORTUGAL ATÉ A SOLIDARIEDADE DOS PORTUGUESES SERVE PARA FAZER NEGOCIATAS...

A campanha a favor das vítimas do temporal na Madeira através de chamadas telefónicas é um insulto à boa-fé da gente generosa e um assalto à mão-armada.
Pelas televisões a promoção reza assim: Preço da chamada 0,60 € + IVA.
São 0,72 € no total.  O que por má-fé não se diz é que o donativo que deverá chegar (?) ao beneficiário madeirense é de apenas 0,50 €.
Assim oferecemos 0,50 € a quem carece,  mas cobram-nos 0,72 € , mais 0,22 € ou seja 30 %. Quem fica com esta diferença?
1º - a PT com 0,10 € (17 %) isto é a diferença dos 60 para os 50.
2º - o Estado 0,12 € (20 %) referente ao IVA sobre 0,60.
Numa campanha de solidariedade, a aplicação de uma margem de lucro pela PT e da incidência do IVA pelo Estado são o retrato da baixa
moral a que tudo isto chegou.
A RTP anunciou com imensa satisfação que o montante doado já atingiu os 2.000.000 de euros. Esqueceu-se de dizer que os generosos pagaram mais 44 % ou seja mais 880.000 euros divididos entre a PT (400.000 € para a ajuda dos salários dos administradores) e o Estado (480.000 € para ajuda ao reequilíbrio das contas públicas e aos trafulhas que por lá andam).
A PT cobra comissão de quase  20 % num acto de solidariedade!!!
O Estado faz incidir IVA sobre um produto da mais pura generosidade!!!
ISTO É UMA TOTAL FALTA DE VERGONHA!!!
ISTO É UM ASQUEROSO ESBULHO À BOLSA E AO ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE DO POVO PORTUGUÊS!!!
Já agora, vale a pena pensar nas recolhas de alimentos para o Banco Alimentar Contra a Fome feitas nos hipermercados. É uma bela forma de os supermercados venderem mais... e nem em cêntimo dão às instituições que lhes aumentaram as vendas...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Uns gananciosos, estes trabalhadores


A Administração que suga quase três por cento dos lucros da Galp nos seus próprios salários e benefícios acusa os funcionários de falta de solidariedade por quererem um aumento.
A Galp propôs aos seus funcionários um aumento de 1,5 por cento. Os trabalhadores vão fazer uma greve. O presidente do conselho de Administração, Ferreira de Oliveira, acusou os trabalhadores de "falta de solidariedade para com o futuro da empresa".
Alguns dados:
1 - Ferreira de Oliveira recebeu, em 2009 , quase 1,6 milhões de euros, dos quais mais de um milhão em salários, 267 mil em PPR, quase 237 mil euros de prémios de desempenho (mais de 600 mil em 2008) e 62 mil para as suas despesas de deslocação e renda de casa. É um dos gestores mais bem pagos deste país.
2 - Os sete administradores da empresa (ex-ministros Fernando Gomes e Murteira Nabo incluídos) receberam 4,148 milhões de euros. Mais subsídio de renda de casa ou de deslocação, no valor de três mil euros mensais. Os 13 administradores não executivos receberam 2,148 milhões de euros. Entre os administradores não executivos está José António Marques Gonçalves, antigo CEO da petrolífera, que levou para casa uma remuneração total de 626 mil euros, incluindo 106 mil de PPR e 94 mil de bónus. No total, os 20 gestores embolsaram 6,2 milhões de euros, 2,9% dos lucros da companhia.
3 - Os trabalhadores pedem um aumento de 2,8 por cento no mínimo de 55 euros. Perante estas exigências de aumento, a administração que recebe estes salários diz que, tendo sido estes dois últimos dois anos "de crise", elas são "impossíveis de satisfazer".
4 - A Galp não está em dificuldades. Os lucros ascenderam, no ano passado, a 213 milhões de euros. No ano anterior foram de 478 milhões de euros. A empresa vai distribuir dividendos pelos accionistas. Mas ao contrário do que tem acontecido nos últimos cinco anos os trabalhadores ficam de fora. "Não é possível distribuir resultados que não alcançámos", diz Ferreira de Oliveira, que, tal como o resto da administração, não deixou de receber o seu prémio pelos resultados que não alcançou.
Os factos comentam-se a si mesmos. Por isso, ficam apenas umas notas:
A administração que suga (com uma grande contribuição do seu CEO) quase três por cento dos lucros de uma das maiores empresas nacionais acusa os trabalhadores de falta de solidariedade por quererem um aumento de 2,8 por cento. E que a greve "não defende os interesses nem de curto nem de longo prazo dos que trabalham e muito menos dos que aspiram a vir a trabalhar" na Galp.
De facto, ex-ministros pensarão duas vezes em escolher aquela empresa para dar conforto à sua reforma se os trabalhadores receberem 2,8 por cento de aumento. De facto, um futuro CEO que precise de receber mais de sessenta mil euros para pagar a sua renda de casa e deslocações (que um milhão nem dá para as despesas) pensará duas vezes antes de aceitar o cargo se os funcionários que menos recebem tiverem um aumento de 55 euros mensais. De facto, gestores que recebem prémios por "resultados não alcançados" não aceitarão dirigir uma empresa que distribui dividendos quando os lucros baixam.
A ganância destes trabalhadores desmoraliza qualquer homem de negócios mais empenhado. Assim este País não vai para a frente. A ver se os trabalhadores da Galp percebem: todos temos de fazer sacrifícios.

Daniel Oliveira (www.expresso.pt), 13 de Abril de 2010

O dinheiro só é poder quando existente em quantidades desproporcionadas. (Honoré de Balzac)

domingo, 18 de abril de 2010

Mais um ano passa... E continuamos sem saber para onde ir...

Pois bem, mais um ano passa, e já passaram quase 36 anos do 25 de Abril de 74.
36 anos passados, e ainda não somos capazes de olhar em retrospectiva, de modo a apreender o que mudou, se mudou, se bem se para mal. Há muito que advogo que é necessário olhar para os últimos 30 anos, e ver para onde o pais se dirige, qual o seu caminho, se é que o há!
Uns dizem que com a Revolução e com a consequente aproximação ao continente Portugal virou as costas ao mar e olhou para a terra, para a Europa. Foi esta mudança conducente? Trouxe-nos esta nova visão/estratégia reais benefícios? Bom, é exactamente isto que nós enquanto Estado temos de aferir, porém passadas quase quatro décadas é ainda tabu questionar-mo-nos sobre estas matérias, que por seu turno, elas sim consubstanciaram uma verdadeira revolução na orientação geoestratégica e geopolítica da nossa nação.
No nosso ver, se é verdade que Portugal é um país europeu, e é um actor deste continente, não é menos verdade que é um país predominantemente marítimo, com a maior ZEE da União Europeia, e a 11ª em termos globais, sem ignorar que com a nova atribuição de território submarino passará para a 10ª posição a nível mundial imediatamente a seguir ao Brasil, acrescendo ainda o facto de cerca de 80% da população viver no litoral. Este é um sinal de per si so da importância deste tema. É portanto, esta uma realidade que não podemos ignorar nem nos alienar, conquanto, vivemos cada vez mais de costas para o mar. Desde a nossa entrada para CEE em 86 que nos foram atribuídos subsídios para a modernização da nossa frota pesqueira, sim para a modernização, não para o seu abate como de facto sucedeu, ao par de que só a frota pesqueira de Vigo é superior a Portuguesa. De uma considerável marinha mercante que possuíamos então, nos últimos 20 anos esta quase desapareceu e nem sombra é do que foi. Pescadores espanhóis pescam quase livremente nas nossas aguas, Portugal é uma das portas de entrada do narcotráfico proveniente de África, etc, etc, algo está mal...
Passados 40 anos destas politicas(tiqueces) continuamos a empobrecer e a viver do financiamento exterior, algo está mal... Como pode fazer sentido senhoras e senhores deputados encherem os pulmões de ar e dizer em tom patriótico que o contrato para o fornecimento dos 2 submarinos deve ser anulado, mas por outro lado afirmarem e quererem esta nova atribuição de território submerso pela ONU??? Algo está mal... Como podem senhores como Almeida Santos afirmarem que não necessitamos de uma armada, como iremos então fiscalizar toda esta imensidão de mar??? Como poderemos explorar os recursos la existentes?? Algo está mal...
São sobre estas incongruências obscuras que temos de reflectir, e o tempo urge para tal!!! Não podemso ignorar aquilo que somos, para ser aquilo que gostaríamos de ser...
O país não tem uma politica de fundo, há um vazio estratégico, a maioria dos senhores que "nos representam" na AR de nada percebem de sentido de Estado, só do seu sentido, e devem ser eles os primeiros a sofrer a mudança que devemos impor.
É por esta banda que devemos principiar a mudança, temos de conseguir reposicionar o nosso país no mapa, ele está ao contrário.
O nosso passado esteve no mar, só nele fomos grandes, o mesmo reza o nosso futuro se o pretendemos ter.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ah grande Socrates! (É o PEC... é o PEC !!!)]

O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento, vai ser inaugurado na próxima segunda-feira. O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.
Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina.
Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e...
oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.

DIVULGUEM PARA SABEREM O QUE FAZ O GOVERNO COM OS NOSSOS IMPOSTOS

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Salários milionários à custa do contribuinte

Governo congela salários até 2013!
«O Diário Económico apurou que o PEC vai prever uma política de moderação salarial para a
Função Pública até 2013, com metas definidas sobre o peso da factura com pessoal no total da
despesa do Estado»
Ora cá vão uns salariozitos que vão entrar em "moderação" e não vão aumentar:
- Fernando Pinto: TAP, 420 000,00 € 2.806 CONTOS/dia
- Faria de Oliveira: CGD, 371 000,00 € 2.479 CONTOS/dia
- Henrique Granadeiro: PT, 365 000,00 € 2439 CONTOS /dia
- Vítor Constâncio: Banco Portugal, 249 448,00 € 1666 CONTOS /dia
- Guilherme Costa: RTP, 250 040,00 € 1670 CONTOS /dia
- Fernando Nogueira (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola):
ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247 938,00 € 1656 CONTOS /dia
- Carlos Tavares: CMVM, 245 552,00 € 1640 CONTOS /dia
- Vítor Santos: ERSE, 233 857,00 € 1562 CONTOS /dia
- Amado da Silva (ex-chefe de gabinete de Sócrates): Anacom, Aut. Reg.
da Com. Social, 224 000,00 € 1496 CONTOS /dia
- Mata da Costa: presidente CTT, 200 200,00 € 1337 CONTOS /dia
- José Plácido Reis: Parpública, 134 197,00 € 896 CONTOS /dia
- Guilhermino Rodrigues: ANA, 133 000,00 € 888 CONTOS /dia
- Pedro Serra: AdP, 126 686,00 € 846 CONTOS /dia
- António Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96 507,00 € 644 CONTOS /dia
- Afonso Camões: Lusa, 89 299,00 € 596 CONTOS /dia
- Luís Pardal: Refer, 66 536,00 € 444 CONTOS /dia
- Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66 536,00 € 444 CONTOS /dia
- José Manuel Rodrigues: Carris, 58 865,00 € 393 CONTOS /dia
- Fernanda Meneses: STCP, 58 859,00 € 393 CONTOS /dia
- Cardoso dos Reis: CP, 69 110,00 € 461 CONTOS /dia
Fonte: Jornal SOL de 22/01/2010
E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras reguladoras
e observatórios...
Enfim é um fartar, vilanagem!!!
E pedem contenção e moderação!!!!
Imaginem o que é pagar um subsídio de férias ou de Natal a estes senhores: ''Tome lá
meu caro amigo 350 000 euros para passar férias ou fazer compras de Natal''.
E pagar-lhes esta reforma... É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei...
Até porque estes cargos não são para técnicos, mas são de nomeação política. É isto que
lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.

[Publ i cado po r Pul s e i ra El e c t róni ca on 21 de Fe v de 2010]

sábado, 3 de abril de 2010

Submarinos, afinal para quê?

Os submarinos voltam a estar na ordem do dia, agora pelas piores razões, envoltos no reacendimento de suspeitas de corrupção. No final do ano, a controvérsia era sobre as dúvidas levantadas sobre o seu papel e emprego operacional e, em especial, pelo insólito de virem de onde menos se esperaria (um ex- -presidente da Assembleia da República [Almeida Santos] e o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas [general Valença Pinto]).

Sobre o primeiro ponto apenas tenho a expressar votos de que tudo se clarifique a curto prazo, para bem da dignidade e da imagem do País. Sobre o segundo, gostaria de ajudar a dissipar o "banco de nevoeiro" para que o assunto foi levado recentemente, mal-grado as sucessivas revalidações políticas por que o processo passou ao longo de seis legislaturas que sempre aprovaram as leis de programação militar em que a aquisição foi prevista, de sete governos que nunca puseram em causa a necessidade desta capacidade e de 11 ministros da Defesa que sempre o fizeram avançar.

É verdade que o contexto resultante do fim da Guerra Fria alterou radicalmente a forma de encarar os desafios à segurança e defesa. Como deverá esta nova situação reflectir-se na Marinha, particularmente na existência de submarinos? Estes, para terem lugar na estrutura de uma força naval, têm de estar ligados a uma estratégia, a uma finalidade específica. Alguns só a imaginam ao nível táctico, no combate a ameaças navais, como parte de um dispositivo territorial anti-invasão. É uma visão redutora e enganadora. Redutora porque concebe as forças armadas apenas para defender o território quando na realidade existem para defender interesses nacionais, sendo que o primeiro está incluído nos segundos. Enganadora porque assume a justificação da sua posse como decorrente da lógica de que o seguro morreu de velho, como alguns insinuam.

É por isso necessário relembrar que a necessidade de submarinos está principalmente ligada ao controlo da área marítima de interesse estratégico, o que sempre fez parte da grande estratégia nacional. Só os termos em que tem de ser considerada é que mudaram: durante a Guerra Fria, punha-se como contributo para a eventualidade de deflagração de um conflito e era do controlo do Atlântico que dependia o reabastecimento e reforço da Europa.

Hoje, o controlo do mar é um objectivo permanente de tempo de paz, porque a natureza difusa e imprevisível das ameaças exige um esquema de vigilância que detecte oportunamente desvios de comportamento que possam indiciar a tentativa de acções ilegais ou práticas criminosas. Põe-se sob uma perspectiva abrangente, centrada sobretudo nos espaços e não nas forças de eventuais oponentes, como acontecia no passado.

Não se trata de uma estratégia militar-naval; é mais abrangente do que isso porque se relaciona com factores diversos, principalmente económicos, sendo os militares apenas os que viabilizam as condições de segurança para a sua concretização.

Os submarinos são parte indispensável dessa estratégia porque só existe controlo dessa área: 1.º, se se exercer nas suas três dimensões, a de superfície e acima superfície e a de subsuperfície sendo que esta última só os submarinos conseguem garantir de forma eficaz; 2.º, se houver capacidade de efectuar operações encobertas (sem revelar a presença), o que só os submarinos garantem.

Sem submarinos, Portugal perderia por duas vias: permitiria um vazio de controlo numa área que lhe respeita directamente, e que outros necessariamente se veriam obrigados a ocupar, e perderia a possibilidade, de que usufrui, de participar nos órgãos de controlo e gestão da actividade submarina ficando "nas mãos" de terceiros para saber o que se passa na nossa área de interesse. Situação dificilmente aceitável.

por ALEXANDRE REIS RODRIGUES, Vice-almirante (reforma) Hoje


in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1534971
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