"A liberdade é um luxo a que nem todos se podem permitir." (Otto Bismark)

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." (M. Luther King)

"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." (Jiddu Krishnamurti)

"Ninguém está obrigado a cooperar em sua própria perda ou em sua própria escravatura, a Desobediência Civil é um direito imprescindível de todo o cidadão!" (Mahatma Ghandi)

"Alguns homens vêem as coisas como são e dizem "Porquê?". Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo "Porque não?" (George Bernard Shaw)

“Não há covardia mais torpe que a covardia da inteligência, a burrice voluntária, a recusa de juntar os pontos e enxergar o sentido geral dos factos.” [Olavo de Carvalho]

Neste Nosso Portugal©2009

Nota:

Este blog não obedece nem obedecerá a qualquer acordo ortográfico que seja um atentado à identidade do País

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Tanta "filha-da-putice" cansa, fede e farta !

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Estou farto disto tudo!


Estou farto de ver o país sequestrado por corruptos.   Farto de ver políticos a mentir.   Farto de ver a Constituição ser trespassada.   Farto de ver adolescentes saltitantes e acéfalos, de bandeira partidária em punho, a lamberem as botas de meia dúzia de ilusionistas.   Farto de oportunistas que, após mil tropelias, acabam a dirigir os destinos do país.   Farto de boys que proliferam como sanguessugas e transformam o mérito em pouco mais do que uma palavra.   Farto da injustiça social e da precariedade.   Farto da Justiça à Dias Loureiro.   Farto dos procuradores de pacotilha.   Farto de viver num regime falso, numa democracia impositiva.   Farto da austeridade.   Farto das negociatas à terceiro mundo.   Farto das ironias, da voz irritante, dos gráficos e da falta de sensibilidade de Vítor Gaspar.   Farto dos episódios inacreditáveis do "Dr." Relvas, das mentiras de Passos Coelho e da cobardia de Paulo Portas.   Farto de me sentir inseguro cada vez que ouço José Seguro.   Farto de ter uma espécie de Tutankhamon como Presidente da República.   Farto dos disparates do Dr. Mário Soares.
 
Estou farto de ver gente a sofrer sem ter culpa.   Farto de ver pessoas perderem o emprego, os bens, a liberdade, a felicidade e muitas vezes a dignidade.   Farto de ver tantos a partir sem perspectivas, orientados pelo desespero.   Farto de silêncios.   Farto do FMI e da Troika.   Farto de sentir o pânico a cada esquina.   Farto de ver lojas fecharem a porta pela ultima vez e empresas a falir.   Farto de ver rostos fechados, sufocados pela crise.   Farto dos Sócrates, Linos, Varas, Campos e outros a gozarem connosco depois de terem hipotecado o futuro do país.   Farto da senhora Merkel.
 
Estou farto de ver gente miserável impor a miséria a milhões.   Farto da impunidade.   Farto de ver vigaristas, gente sem escrúpulos, triunfar.   Farto de banqueiros sem vergonha, corresponsáveis em tudo, a carpirem mágoas nos meios de comunicação social.   Farto de ver milhares de pessoas a entregarem as suas casas ao banco.   Farto de vergonhas como o BPN e as PPP.   Farto de ver um país maltratar os seus filhos e abandoná-los à sua sorte.   E, finalmente, estou farto de estar farto e imagino que não devo estar só.

in: http://insustentavelbelezadosseres.blogspot.pt e http://expresso.sapo.pt/100-refens=s25339

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Catastroika (legendas em português)

O novo documentário da equipa responsável por Dividocracia chama-se Castastroika e faz um relato avassalador sobre o impacte da privatização massiva de bens públicos e sobre toda a ideologia neoliberal que está por detrás.

Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em sectores como os transportes, a água ou a energia.

De forma deliberada e com uma motivação ideológica clara, os governos daqueles países estrangulam ou estrangularam serviços públicos fundamentais, elegendo os funcionários públicos como bodes expiatórios, para apresentarem, em seguida, a privatização como solução óbvia e inevitável. Sacrifica-se a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada da qualidade de vida dos cidadãos.
As consequências mais devastadores registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais (como a Troika), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos planos de «resgate». Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste numa estratégia para suspender a democracia e implementar medidas que nunca nenhum regime democrático ousou sequer propor antes de serem testadas nas ditaduras do Chile e da Turquia. O objectivo é a transferência para mãos privadas da riqueza gerada, ao longo dos tempos, pelos cidadãos. Nada disto seria possível, num país democrático, sem a implementação de medidas de austeridade que deixem a economia refém dos mecanismos da especulação e da chantagem — o que implica, como se está a ver na Grécia, o total aniquilamento das estruturas basilares da sociedade, nomeadamente as que garantem a sustentabilidade, a coesão social e níveis de vida condignos.
Se a Grécia é o melhor exemplo da relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias, a prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro. Cá e lá, é importante saber o que está em jogo — e Catastroika rompe com o discurso hegemónico omnipresente nos media convencionais, tornando bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta ou a barbárie.

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