"A liberdade é um luxo a que nem todos se podem permitir." (Otto Bismark)

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." (M. Luther King)

"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." (Jiddu Krishnamurti)

"Ninguém está obrigado a cooperar em sua própria perda ou em sua própria escravatura, a Desobediência Civil é um direito imprescindível de todo o cidadão!" (Mahatma Ghandi)

"Alguns homens vêem as coisas como são e dizem "Porquê?". Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo "Porque não?" (George Bernard Shaw)

“Não há covardia mais torpe que a covardia da inteligência, a burrice voluntária, a recusa de juntar os pontos e enxergar o sentido geral dos factos.” [Olavo de Carvalho]

Neste Nosso Portugal©2009

Nota:

Este blog não obedece nem obedecerá a qualquer acordo ortográfico que seja um atentado à identidade do País

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mais um passo de gigante para a exiguidade nacional

O velho sistema das presidências semestrais rotativas da União Europeia (UE) assumidas desde 1958 pelos seus Estados-membros chega amanhã ao fim para ser substituído por um novo tipo de liderança mais centralizado, mas potencialmente mais complicado.

Fredrik Reinfeldt, primeiro-ministro da Suécia, vai ficar na história como o último chefe de Governo que presidiu plenamente à UE, cedendo na sexta-feira as suas responsabilidades ao belga Herman Van Rompuy - o primeiro presidente permanente do Conselho Europeu - e à Espanha.

Reinfeldt, de 44 anos, cessa funções com um balanço mais que honrado de uma presidência dedicada sobretudo à eliminação dos últimos obstáculos à entrada em vigor do Tratado de Lisboa a 1 de Dezembro, incluindo a escolha de Van Rompuy, e da britânica Catherine Ashton para chefe da diplomacia da UE. Estocolmo conseguiu ainda alguns acordos emblemáticos entre os Vinte e Sete, como o financiamento do combate às alterações climáticas nos países mais pobres do mundo ou o novo sistema de regulação e supervisão de bancos, seguros e mercados financeiros.

Com o tratado em vigor, 2010 será sobretudo um ano de transição e consolidação do novo sistema institucional que, apesar de ter sido concebido para simplificar o funcionamento da UE, "não é menos complexo do que o anterior", reconhece António Missiroli, director do European Policy Centre, um centro de reflexão em Bruxelas. Pôr o novo sistema a funcionar "não vai ser fácil", defende, considerando que "vai ser preciso algum tempo para que a nova arquitectura institucional esteja a funcionar plenamente, e ainda mais para conseguir um novo equilíbrio", prognostica, considerando que, se tudo correr bem, o novo sistema poderá estar estabilizado em 2012.

A principal dificuldade tem a ver com a nova presidência "bicéfala" criada por Lisboa. Por um lado, o novo presidente permanente, Van Rompuy, passará a liderar as reuniões do Conselho Europeu (as cimeiras de líderes da UE), assumindo o tradicional papel dos primeiros-ministros dos países na presidência rotativa. Só que, por outro lado, o tratado mantém este mesmo sistema de presidências rotativas para todas as outras reuniões dos Conselhos de Ministros sectoriais (Assuntos Gerais, Finanças, Agricultura ...), sendo a excepção as reuniões dos Conselhos de Política Externa, que serão presididas por Ashton.

Cabe à Espanha a difícil responsabilidade de inaugurar o novo regime de presidências rotativas em formato reduzido. Como era de esperar, os seus responsáveis têm dado abundantes sinais de dificuldade de adaptação. Por pressão de Madrid, as cimeiras entre a UE e alguns parceiros externos - sobretudo os Estados Unidos e os países do Mediterrâneo e da América Latina - terão lugar em Espanha, em vez de Bruxelas. O seu primeiro-ministro, José Luis Rodriguez Zapatero, faz igualmente questão de assumir uma espécie de co-presidência destes encontros, ao lado de Van Rompuy, apesar de o tratado não prever qualquer papel para os chefes dos Governos dos países da presidência. Consciente das susceptibilidades que estão em jogo, Van Rompuy aceitou que este primeiro semestre será uma espécie de transição, que chegará ao fim a 1 de Julho com a presidência belga da UE. Em qualquer dos casos, o novo sistema institucional requer uma boa dose de habilidade e espírito de compromisso para evitar choques sobre a repartição dos papéis.

Outra inovação que requer um grande esforço de adaptação prende-se com os poderes reforçados do Parlamento Europeu, que passará a ter um poder de co-decisão (com o Conselho de Ministros dos Vinte e Sete) em quase todas as políticas comunitárias.

Não menos complexa será a instalação do novo serviço diplomático da UE (mais conhecido por Serviço Europeu de Acção Externa, ou SEAE), composto pelos serviços de política externa da Comissão Europeia, do Conselho de Ministros, e de diplomatas nacionais. Como era de esperar, as tentativas de controle deste novo e poderoso serviço estão a provocar um braço-de-ferro entre instituições europeias e governos nacionais. Para complicar as coisas, os Vinte e Sete querem imperativamente tornar o novo serviço plenamente operacional até ao fim de Abril, antes da previsível chegada ao poder dos conservadores eurocépticos no Reino Unido, sabendo que, a partir daí, o risco de bloqueio das decisões comunitárias, pelo menos numa primeira fase, é real.

Em paralelo com a consolidação de Lisboa, a grande prioridade da UE em 2010 será a definição de uma estratégia de crescimento económico e de redução dos défices orçamentais abissais cavados pela crise económica.

O novo ano arrancará, no entanto, de forma relativamente lenta, devido ao processo de instalação da nova Comissão Europeia de Durão Barroso, a 1 de Fevereiro. Os seus membros vão ser submetidos em Janeiro a audições no Parlamento Europeu sobre as suas competências, antes do voto de investidura da totalidade da equipa no fim de Janeiro. Uma das missões mais importantes e urgentes da nova Comissão será lançar o debate sobre a revisão do orçamento comunitário, que vai ocupar a UE pelo menos até 2012.

in http://www.publico.pt/Mundo/ue-encerra-modelo-institucional-com-52-anos-e-inaugura-outro-tao-ou-mais-complexo_1415887

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O palhaço (Artigo de Mário Crespo no JN em 14.12.2009)

Possivelmente, Mário Crespo deixará de escrever mais artigos.

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.

O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.

Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.

O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.

E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.

Ou nós, ou o palhaço.

(JN, 14.12.2009)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Justiça foi o pior da década

O sociólogo António Barreto faz o balanço da década e as perspectivas para os próximos dez anos. O estado da justiça merece duras críticas, sendo considerado o pior da década .

O balanço da década e as perspectivas para os próximos dez anos na análise de António Barreto. O estado da justiça merece duras críticas, responsabilizando, por isso, os agentes do sector e a classe política. Foi o pior da década, diz, em entrevista ao Negócios.

(Jornal de Negócios, 17.12.2009)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Economia - Ex-ministros socialistas deixam alertas para o futuro do país - RTP Noticias, Vídeo

Economia - Ex-ministros socialistas deixam alertas para o futuro do país - RTP Noticias, Vídeo

Subir impostos..???

E porque não reduzir reformas dos politicos,
E porque não reduzir o nº de chulos na assembleia da republica,
E porque não aumentar impostos à banca em vez de reduzi-los,
E porque não reduzir ou acabar com o dinheiro dado aos partidos politicos,

Não chegaria para ajudar a ultrapassar a crise?

Mas não... o povinho é que tem que pagar...


Sinceramente, ou esta palhaçada muda de vez... ou então há revolução na certa!!!

Limpeza mais útil do que a Banca

Estudo britânico sobre produtividade

As empregadas de limpeza dos hospitais são muito mais úteis à sociedade do que, por exemplo, os banqueiros ou gestores, e por isso deveriam ter salários equiparados aos benefícios que trazem, afirma um estudo elaborado pela New Economics Foundation no Reino Unido. As funcionárias de limpeza criam uma riqueza de 11 euros por cada euro que ganham, ao passo que os banqueiros destroem 7,7 euros por cada euro que ganham.
(CM, 15.12.2009)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Alteração ao IRS 2009

IRS 2009 - Atenção à actualização da relação dos seus dependentes!
Actualize a sua lista de dependentes na DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS –IRS
(Por definição, são seus dependentes, todos aqueles que você é OBRIGADO, POR LEI, A SUSTENTAR)

Assim, são SEUS DEPENDENTES:
- Ciganos;
- Vagabundos;
- Presidência da República e assessores;
- Governo e assessores (até mesmo os familiares nomeados por clientelismo político);
- Câmara Municipal e assessores (idem);
- Águas de … (consumos mínimos e estimado);
- EDP (consumos mínimos e consumo estimado);
- TELECOM; VODAPHONE; OPTIMUS; etc.
- Gás de Portugal (consumos mínimos e estimado);
- Beneficiárias da taxa de saneamento básico (recolha de lixo, etc);
- Centros de inspecção de veículos;
- Companhias seguradoras (seguro automóvel obrigatório);
- BRISA
- Portagens;
- Concessionárias de parques e estacionamento automóvel;
- Concessionárias de terminais aeroportuárias e rodoviários;
- Instituições financeiras
- Taxas de administração e manutenção de contas correntes, renovação anual de cartões, requisição de cheque etc.;
- Mais de 230 deputados da Assembleia da República, com os respectivos ESQUEMAS de apoio.
- BCP, BPN, BPP e demais esquemas de enriquecimento fácil de administradores e gestores cleptomaníacos a que o estado entrega os impostos que pago, para evitar o alarme social e financeiro e, agora, também, a BES, BPI, ..., CGD......
Para o ano é provável que tenha ainda MAIS!!!

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