"A liberdade é um luxo a que nem todos se podem permitir." (Otto Bismark)

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." (M. Luther King)

"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." (Jiddu Krishnamurti)

"Ninguém está obrigado a cooperar em sua própria perda ou em sua própria escravatura, a Desobediência Civil é um direito imprescindível de todo o cidadão!" (Mahatma Ghandi)

"Alguns homens vêem as coisas como são e dizem "Porquê?". Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo "Porque não?" (George Bernard Shaw)

“Não há covardia mais torpe que a covardia da inteligência, a burrice voluntária, a recusa de juntar os pontos e enxergar o sentido geral dos factos.” [Olavo de Carvalho]

Neste Nosso Portugal©2009

Nota:

Este blog não obedece nem obedecerá a qualquer acordo ortográfico que seja um atentado à identidade do País

sábado, 15 de maio de 2010

Dá que pensar…

Numa pequena vila e estância balnear na costa sul de França chove e nada de especial acontece.

A crise sente-se.

Toda a gente está carregada de dívidas e deve a toda a gente.
Subitamente, um rico turista russo chega ao foyer do pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de 100 Euros sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspeccionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se lhe não agradar.

O dono do hotel pega na nota de 100 Euros e corre ao fornecedor de carne a quem deve 100 Euros, o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões a pagar 100 Euros que lhe devia há algum tempo. Este, por sua vez, corre ao criador de gado que lhe vendera os leitões e este por sua vez corre a entregar os 100 Euros a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito. Esta recebe os 100 Euros e corre ao hotel a quem devia 100 Euros pela utilização casual de quartos à hora para atender clientes.

Neste momento o russo rico desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos 100 Euros. Recebe o dinheiro e sai.

Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescentado.

Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e estes elementos da pequena vila costeira encaram agora com optimismo o futuro.

3 comentários:

  1. Só por si, não resolve, mas ajuda...
    O dinheiro deve circular. E em tempos de crise, a velocidade a que o faz até tende a diminuir!

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  2. Divida é dinheiro e dinheiro é diviada. A lógica de funcionamento dos mercados a nivel global é a mesma que a desta pequena aldeia! è o que fz circular capital, divida, divida, divida, sem dividas não ha dinheiro a circular e os percursores deste sistema são os bancos, obvio que depois se alastra ao resto da sociedade, o problema é quando "alguem" deixa de pagar a divida, e depois é uma bola de neve, ha sempre alguem que vai ficar de fora do sistema é so uma questap de tempo...

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  3. Pena é que actualmente "receber" o que devem não e o suficiente, tem que existir sempre um lucro para os senhores enviarem para um paraíso chamado suíça...

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